Hilda Furacão - Parte 2

Bom, vamos ao melhor do figurino de Hilda Furacão: as roupas da própria.
(E olha, foi difícil selecionar as imagens que iam entrar ou não.)


Começando pelo famigerado vestido de noiva.
Lindo, clássico, com gola alta rendado, pérolas e flores na cabeça e véu com flores rendadas.
É um dos mais importantes e simbólicos figurinos da minissérie.
Foi usando ele que Hilda decidiu ir pra zona boêmia e não se casar, na noite em que fez seu primeiro programa Hilda também o vestia, e ele aparece na abertura da minissérie (que aliás, é bem bacana).


 





Outro figurino importante é o vestido preto que Hilda usa quando é "exorcizada" pelo Frei Malthus. Além do vestido, ela usa uma luva preta até o cotovelo, colar de brilhantes e o sapato preto com vidrilhos furta cor, que seria perdido naquela noite.







Depois do vestuário escasso e limitado do tempo da guerra, as mulheres sonhavam com linhas femininas e riqueza de tecidos.
Algumas regras eram impostas no vestuário feminino: usar luvas, chapéus (ou fitas de cabelo em seda), sapatos de salto médio a alto combinando com a bolsa/carteira e maquiagem combinando com acessórios.



















Hilda de Cleópatra durante um baile de carnaval.






Em duas ocasiões usando a mesma blusa rendada preta.







O new look consistia em ombros suaves, quadris arrendondados (saia rodada), cintura estreita e comprimento na altura do tornozelo.
A moda buscava romantismo e feminilidade.












Na época em que se passa Hilda Furacão, o correto era usar decotes somente à noite, mas por ser uma garota da sociedade que acabou na zona boêmia, ela abusava dos decotes enquanto ainda era dia.










Com o surgimento do rock and roll no fim dos anos 50, começou a moda colegial. As moças além das saias rodadas, usavam também calças cigarrete até os tornozelos, num prenúncio à liberdade.



Hilda nas duas últimas cenas da série.

A segunda foto se passa no fim dos anos 60.

(obs: me desculpem pela qualidade das fotos, eu sei que não tá muito boa)

Hilda Furacão - Parte 1

Finalmente o post sobre Hilda Furacão.
Junto com Presença de Anita e Os aspones, é uma das minhas minisséries preferidas.
Decidi dividir o post em 2 partes, porque tem muita imagem.
Então, na 1ª parte eu apresento os personagens, mostro alguns acessórios e figurinos, e no 2º post só vai ter os figurinos de Hilda.

Escrita por Glória Perez, baseada no romance homônimo de Roberto Drummond, a série mostra a trajetória de Hilda Furacão (Ana Paula Arósio), filha de uma tradicional família mineira, que escandalizou a sociedade ao fugir no dia do seu casamento, refugiando-se em um prostíbulo, e tornando-se a prostituta mais desejada de Belo Horizonte na década de 1950. Hilda será a responsável pelo conflito do jovem Malthus (Rodrigo Santoro), que sonha ser um frade dominicano, dividindo-se entre os princípios da castidade e a atração pelo corpo de Hilda.

Bom, vou apresentar alguns dos personagens do núcleo de Belo Horizonte:

Divinéia e Jabuti - vivem no Maravilhoso Hotel (bordel onde Hilda atendia seus clientes)




Madame Janete - a cartomante que prevê o sapato perdido de Hilda achado por Malthus (gente, quero uma Madame Janete, ela acerta tudo hahaha)
Requisitada por muitos políticos, Madame Janete tem um estilo elegante e vive cheia de ouro.




Maria Tomba Homem - amiga de Hilda (mora na zona boêmia)
De dia trabalhava descarregando materiais pesados e a noite se prostituía. Apesar de gostar de coisas femininas, tinha um jeito mais grosseiro.






Cintura Fina - travesti e grande amigo de Hilda, vive na zona boêmia.
Sempre usava muitos acessórios, rendas, transparências, roupas justas.







Leonor- amiga de Hilda e prostituta
Como tinha cabelo curtinho, Leonor ousava nos brincos. Outra característica dela era
sempre deixar a lingerie aparecendo.




Na foto em que está com vestido branco, Leonor tinha começado a namorar Vitinho, rapaz de família tradicional em MG. Esse vestido também foi usado por Ana Paula Arósio durante a série.



 
Frei Malthus- o amor da vida de Hilda.
Enquanto vivia no convento, usava somente túnicas, terço e o famoso cabelo tigela.



(nas 2 primeiras fotos são da fase em Belo Horizonte, a outra foto é de quando reencontra Hilda no RJ).


E claro, Hilda antes de se tornar Hilda Furacão, quando é eleita a garota do maiô dourado do Minas Tênis.


 
Nos anos 5o a maquiagem estava muito em alta, principalmente para valorizar o olhar. Hilda usava delineador fino, no fim dando uma puxada discreta no estilo gatinho. O batom quase sempre era claro e cintilante. E claro, pele perfeita, de porcelana.
O esmalte também em tons de rosa cintilante.




 

Sandálias de salto alto e plataforma eram as mais usadas na zona boêmia.
(o último sapato preto é o que Hilda perdeu durante o exorcismo e Malthus encontrou)



 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o New Look do costureiro Dior, lançado em 1947, propunha a volta da elegância e dos volumes perdidos durante o período da guerra. A lingerie deixava o busto delineado e a cintura marcada.
Surgiu também as cintas que escondiam as gordurinhas e modelava a cintura.
Muita seda, cinta liga e renda eram usados.







Por hoje é só. Logo venho postar a 2ª parte.


E o próximo post é...

Vou demorar mais que o normal pra postar, mas é porque tá me levando mais tempo o próximo post.
Fica a dica do tema:


(Obs: Não tenho nem como expressar o quanto eu amo essa música da Nana)

Freddie Mercury

E hoje é aniversário do incrível Freddie Mercury. Ele faria 65 anos.



Então, nada melhor do que dividir com vocês fotos do Freddie e seu estilo.





























O google também fez uma homenagem, e ficou muito bacana, dá uma olhada...



E pra finalizar, um dos vídeos que mais me emocionam dele no Queen